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sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Faça o que você ama


Vivemos em um mundo imperativo que a toda hora nos sugere com veemência o que devemos fazer para ter uma vida melhor. Seja você mesmo, ame o seu amor, faça o que você ama. Nas paredes das ruas e nos murais da internet, as frases se impõem a todo momento, nos incentivando a sermos mais completos e felizes (muitas delas até já apareceram no nosso projeto Autoajuda do dia, aliás). Mas esse mesmo incentivo, quando feito em excesso, também acaba nos causando uma certa angústia. Afinal, sabemos que a vida é feita também de vulnerabilidade e que ainda vamos falhar muitas vezes, por mais que a gente passe dia após dia em busca dessa satisfação total.

Não tinha idéia de quando o discurso do “Faça o que você ama” tinha começado a aparecer com tanta frequência ao meu redor. Geralmente quando percebo alguma coisa assim, minha primeira reação é achar que todo mundo está sentindo a mesma coisa (ô, pretensão!). Depois costumo fazer o recorte: isso deve ser coisa de nicho, do meu nicho, de gente que faz trabalhos criativos, que consegue inventar sua própria rotina etc. O próximo passo é sair da superficialidade e entender melhor o tema.

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