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quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

O poder do Machado de Xangô 1-5. Globo Repórter (+lista de reprodução)

Jurema das Matas - Mônica de Castro


Bem meus amados leitores e seguidores, trago mais uma dica para vocês de leitura. JUREMA DAS MATAS .

Resumo: Jurema das Matas conta a história de 4 encarnações de um mesmo espírito, começando na Espanha do século 16, como o sanguinário Alejandro, que após ser traído pela esposa Rosa com seu melhor amigo Lúcio passa a caçar e matar centenas de índios, desencarnando em péssimas condições. Na encarnação seguinte, retorna como a a índia Araceli, tendo como algoz  Lúcio / Licínio, que a toma a força e faz dela sua amante, provocando a ira da esposa Esmeraldina / Rosa. Na breve encarnação seguinte, vem como a menina escrava Maria e na última, retorna como Eleonora, médium umbandista que teve o privilégio de conviver com pai Zélio de Morais. Fundou seu próprio terreiro e através do trabalho de caridade, conseguiu resgatar vários desafetos do passado.

Agora vocês me dão licença que vou começar a ler esse maravilhoso livro. Caso vocês tiverem alguma dica de leitura me avisa ok. 
Chaparral



terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Mentes Perigosas - O Psicopata mora ao lado


Bom dia a todos, lançado em 2008 pela psiquiatra e escritora Ana Beatriz Barbosa da Silva, Mentes perigosas - O psicopata mora ao lado, e um ótimo livro terminei de ler essa semana. Na minha opinião devemos realmente ter muito cuidado com as pessoas em geral desde amigos e familiares pois as vezes temos sempre um caso de família de alguém com o perfil abordado no livro. Esse livro ira abrir sua mente para um problema que assusta o pior podemos está convivendo com a pessoa.Meu caros leitores como um trecho do livro fala: "Ser consciente é ser capaz de amar". A consciência é um senso de responsabildade e generosidade baseado em vínculos emocionais ,de extrema nobreza,com outras criaturas ( animais,ser humanos,) ou até mesmo com a humanidade essas criaturas psicopatas não tem consciência de amar a não ser eles mesmo. Bem o melhor e você ler este livro e se preparar para observar o mundo em sua volta ok . Desde ja um bom dia e fica a dica. 

Chaparral  

domingo, 8 de dezembro de 2013

A festa anual das oferendas a Òsún, realizada em Osogbo na Nigéria é uma reatualizarão do pacto que o primeiro rei local contraiu com o rio do mesmo nome.

“Laro”, o antepassado do atual rei, depois de prolongadas atribulações procurando um lugar favorável onde pudesse instalar-se com seu povo chegaram ao rio Òsún, onde a água corria permanentemente.

Segundo se conta alguns dias mais tarde uma das filhas desapareceu nas águas quando se banhava no rio e, passado algum tempo, delas saiu, esplendidamente vestida. Declarou aos seus pais que fora admiravelmente recebida e tratada pela divindade que ali morava.

Laro foi fazer oferendas de agradecimento ao rio. Muitos peixes, mensageiros da divindade, em sinal de aceitação, vieram comer o que o rei jogou na água. Um peixe de grande tamanho veio nadar perto do lugar onde ele se encontrava e cuspiu água.

Laro recolheu essa água em um cabaça e bebeu-a, celebrando assim um pacto de aliança com o rio. “Em seguida estendeu as mãos e o grande peixe saltou nelas e assim assumiu o título de Ataojá, contração da frase yorùbá” A lewo gba eja (aquele que estende as mãos e pega o peixe).
A partir disso ele declara “Òsún gbo”, isto é, (Òsún encontra-se em estado de maturidade, suas águas sempre serão abundantes).

Daí originou-se o nome da cidade, Osogbo.
No dia da festa “Odùn Òsún” o “Ataojá” vai com grande pompa até o rio. Leva na cabeça uma coroa monumental feita de pequeninas contas. Usa um pesado traje de veludo e caminha com gravidade e calma, rodeado por suas esposas e dignitários.

Uma filha do “Ataojá” carrega nessa procissão anual, uma cabaça de Òsún. Ela tem o título de “Arugbá Òsún” (aquela que carrega a cabaça de Òsún) e só pode exercer essa função antes da puberdade.
Ela representa a menina que desapareceu outrora no rio. Sua pessoa é sagrada e o próprio “Ataojá” inclina-se diante dela.

O Ataojá vai sentar-se numa clareira e acolhe as pessoas que vieram assistir à cerimônia. Os reis e chefes das cidades vizinhas comparecem ou enviam seus representantes. A todo momento chegam delegações precedidas por orquestras. Troca de saudações, prosternações e danças, como marca de cortesia recíproca que se sucede em crescente animação.

No final da manhã, o Ataojá, acompanhado de sua corte e convidados aproxima-se do rio Òsún e manda jogar nele, através da Iya Òsún e do Aworo, oferendas de comidas: “agídí”(massa feita de milho), inhames cozidos,”iyanli”(espécie de sopa) etc.

Os peixes disputam as comidas sob o olhar atento das sacerdotisas de Òsún.
A seguir o Ataojá vai ao recinto de um pequeno templo vizinho e senta-se em cima da pedra (Okutá Laro) onde seu antepassado Laro repousou outrora.

O Ataojá está rodeado pelos dignitários do culto de Òsún:
Iya Òsún, a mulher que se encontra à frente das sacerdotisas.
Aworo, o homem que se encontra à frente dos sacerdotes e seus substitutos.
Jagun Òsún, a mulher guerreira de Òsún.
Balogun Òsún, o guerreiro de Òsún.
Ololigan Òsún, o homem que se encontra à frente de todos aqueles que fazem oferendas a Òsún.
Ìyálòde Òsún, à mulher que se encontra à frente de todos os adoradores de Òsún, com exceção dos “Ìwòrò”.
Iyangba Òsún, a mulher que, a cada quatro dias, vai procurar água pra lavar os seixos de Òsún.
Àkùn Yungba Òsún, chefe dos cantores do culto a Òsún.

Prosseguindo ao cerimonial da festa a “Iya Òsún e o Aworo” realizam a adivinhação para saber se a divindade ficou contente com as oferendas que acabam de fazer-lhe e se tem alguma vontade a exprimir.
A seguir as pessoas cantam em torno do Ataojá, sentado na OKUTA LARO.
Seguem-se então cantigas em louvor a Òsún seguido de cânticos em comemoração a ação de  Òsànyìn cujas palavras evocam as virtudes simbólicas de certas folhas.
Ìrókò, que produz calma.
Ògègè a árvore na qual se sobe pra ficar protegido.
Òdúndún, sempre fresca.

A parte religiosa pública chegou ao fim. O Ataojá, seguido pela multidão volta à clareira onde recebe seus convidados e os trata com uma generosidade digna da reputação de Òsún.
Fora desta data anual são feitas oferendas a Òsún a cada quatro dias (semana yorùbá).

A festa anual (Odùn Òsún) retorna portando a cada noventa e duas semanas yorùbá, perdendo um dia em cada ano solar normal e dois dias a cada ano solar bissexto.
O Ataojá, referindo-se a deusa Òsún diz:
“O povo de Osogbo e o Ataojá tem um pacto com o rio Òsún”.

Eles acreditam que o espírito de Òsún mora no rio Òsún e tem ali seu palácio, em lugar próximo de Osogbo. Pensam também que todos os lugares profundos do rio Òsún, a partir de “Ìgèdè” onde ele nasce até a laguna de “Leke” onde ele despeja suas águas, são habitados pelos espíritos de todos os seguidores, servidores e amigos quando ela vivia.

Esses lugares profundos recebem a denominação de “Ibú”.

Finalizando diz: Todos os rios tributários que deságuam no rio Òsún são os dedos da deusa e todos os peixes que nele existem, bem como em seus afluentes são os mensageiros de Òsún.

Os tesouros de Òsún são guardados no palácio do “Ataojá” templo este que fica situado nas proximidades do rio Òsún.
Fonte: http://www.rulers.org


OSUN-OSOGBO FESTIVAL, OSUN

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Nelson Mandela 1918 - 2013


"Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar."

Nelson Mandela 



Hoje sim morre algué m de importância mundial em relação a luta contra o racismo.

Morre um mito,morre um ghandi, morre alguém que sempre será vivo na história mundial.

Hoje vale apena curti todas as postagens, todas as homenagens a esse homem guerreiro de alma e coração.

Que acreditou que a Educação e arma mais poderosa para mudar o mundo essa são suas palavras.

 O mundo hoje chora e principalmente nós negro choramos a morte de Nelson Mandela.Sem palavras para expressar...O mundo ficará mais pobre de coragem.

Nelson Madela você foi e sempre será um grande homem que lutou com unhas e dentes contra o regime racista, batalhou e venceu.

Nunca haverá um homem como você.Um grande homem e um grande guerreiro que o mundo testemunhou que Olorun te receba de braços aberto.

Chaparral D´Ogun

Adeus Mandela e obrigado por abrir os olhos da humanidade










quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

04 de Dezembro Eparrei !!!!!


Iansã

Clara Nunes

Iansã, Cadê Ogum? / Foi pro mar! / Mas Iansã, Cadê Ogum?/ Foi pro mar! (3x)

Iansã penteia / Os seus cabelos macios / Quando a luz da lua cheia / Clareia as águas do rio
Ogum sonhava / Com a filha de Nanã / E pensava q as estrelas/ Eram os olhos de Iansã

Mas Iansã, Cadê Ogum? Foi pro mar! (2x)

Iansã, Cadê Ogum?/Foi pro mar! (2x)

Na terra dos orixás / Um amor se dividia / Entre um deus que era de paz / E outro deus que combatia
Como a luta só termina / Quando existe um vencedor / Iansã virou rainha na coroa de xangô

Mas Iansã, Cadê Ogum? / Foi pro mar! / Iansã, Cadê Ogum? / Foi pro mar!
Mas Iansã, Cadê Ogum?/ Foi pro mar! / Iansã, Cadê Ogum? /  Foi pro mar!
Mas Iansã, Cadê Ogum? / Foi pro mar! / Iansã, Cadê Ogum? /  Foi pro mar.


segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Passistas do Salgueiro no Pagode



Lindas,lindas,lindas.
Mulheres que samba com a alma,
Negras magnificas,
Negras com atitude,
Negras guerreiras,
Negras de casa ,
Negras do Samba,
Negras sorridentes,
Negras com estilos,
Magnifica são vocês mulheres negras.

Feliz dia do samba as mulheres de bambas, as mulheres do samba.


2 de dezembro, o Dia Nacional do Samba




Sabe por que o Dia Nacional do Samba cai em dois de dezembro? Não, não é a data de nascimento de Tia Ciata. Também não é quando gravaram "Pelo Telefone". Muito menos quando Ismael Silva e os bambas do Estácio fundaram a Deixa Falar. O Dia Nacional do Samba surgiu por iniciativa de um vereador baiano, Luis Monteiro da Costa, para homenagear Ary Barroso. Ary já tinha composto seu sucesso "Na Baixa do Sapateiro", mas nunca havia posto os pés na Bahia. Esta foi a data que ele visitou Salvador pela primeira vez. Engraçado, não? A festa foi se espalhando pelo Brasil e virou uma comemoração nacional.


            Atualmente duas cidades costumam comemorar o Dia do Samba, Salvador e Rio de Janeiro. Sob a batuta do músico Edil Pacheco, Salvador sempre tem promovido grandes shows no Pelourinho com os ótimos e injustamente desconhecidos sambistas locais. Gente como Riachão, Ederaldo Gentil, Nelson Rufino, Roque Ferreira, Walter Queiroz, o próprio Edil, e o falecido Batatinha, recebendo convidados mais famosos, como Paulinho da Viola, Elza Soares, Beth Carvalho e Dona Ivone Lara.

            No Rio a divertidíssima festa fica por conta do Pagode do Trem. A idéia do samba surgiu quando moradores de Oswaldo Cruz resolveram criar um movimento para revitalizar o bairro, era o "Acorda, Oswaldo Cruz". No Dia do Samba o pessoal se reúne na Central do Brasil, lota um trem e vai tocando e cantando até Oswaldo Cruz, lá formam-se trocentas rodas de samba. Depois que começou, descobriu-se que já havia sido criado décadas antes por uma das mais importantes figuras do bairro, Paulo da Portela. Naquela época o samba era perseguido pela polícia. Os sambistas faziam suas reuniões e promoviam animadas rodas dentro dos vagões do trem. Hoje o Pagode do Trem faz parte do calendário oficial da cidade e tem estado cada ano mais cheio.

            Este ano o samba cairá numa segunda. O esquema é o seguinte, a partir das 18h começa a concentração -- com muita cerveja, claro - na Central do Brasil. Já há um trem inteiro reservado para o samba. Ano passado foram oito vagões ultra lotados, este ano já reservaram 12. Cada vagão vai com um grupo que agita uma das rodas de samba do Rio, tem o vagão da Velha Guarda da Portela, do Bip-Bip, o da Teresa Cristina e grupo Semente, o da Tia Doca e Sonho Real, e por aí vai. O trem vai direto para Oswaldo Cruz, fazendo apenas uma parada na Mangueira para pegar a velha guarda verde e rosa. Chegando, você verá a maior concentração de rodas de samba já feita. Basta umas três pessoas se encontrarem para fazer uma. O clima é um barato.

            Mas é bom se preparar. É uma verdadeira maratona. Começa às 18h e vai até o último sobrevivente. No trem, vai todo mundo em pé no vagão lotado. Se não ficar perto dos músicos é até difícil escutar algo. A festa é ótima e divertidíssima, mas não vá esperando grande coisa na parte musical. O melhor é mesmo a bagunça. A Beth Carvalho costuma aparecer para dar uma força e sempre canta algo.

            Ano passado chegou a ter uma regulagem sobre quem poderia ficar no vagão com os músicos mais conhecidos. A sugestão é fugir dele, fica cheio de repórteres, câmeras, chatos, luzes e gente querendo aparecer. São os menos divertidos. Preocupante este ano é que estão promovendo o evento, que nunca teve muita mídia, na - argh! - FM O Dia. Espero que não estrague a linda festa.