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sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Teresópolis - História de Teresópolis


Antes da chegada dos primeiros portugueses à região da atual Teresópolis, no século XVI, a mesma era habitada por índios timbiras. Em 1583, índios temiminós da tribo de Arariboia receberam uma sesmaria que incluía a atual Serra dos Órgãos. Ao longo dos séculos seguintes, portugueses foram adquirindo sesmarias na região. A mesma também passou a abrigar, no chamado "Quilombo da Serra", escravos fugidos das plantações de cana-de-açúcar da Baixada Fluminense6 . A primeira descrição oficial de Teresópolis foi feita em 1788 por Baltazar da Silva Lisboa, que, em seu relato, descrevia a serra e também a Cascata do Imbuí.
Porém, a região só se tornou mais conhecida a partir de 1821, quando o português de origem inglesa George March adquiriu uma grande gleba e transformou-a em uma fazenda-modelo, com sua sede localizada onde atualmente encontra-se o bairro do Alto. A fazenda denominava-se "Santo Antônio" ou "Sant'Ana do Paquequer" e acabou por gerar o primeiro povoado de maior importância ao longo do caminho que ligava a Corte à província das Gerais, desenvolvendo, de maneira considerável, a sua agricultura e pecuária e o veraneio da região. A Família Imperial Brasileira encantou-se profundamente com as belezas naturais e clima desta região serrana, onde, em frequentes visitas e períodos de férias na região, descansava. As origens de Teresópolis datam, portanto, da primeira metade do século XIX. Lentamente, o povoado foi se desenvolvendo e passando à categoria de Freguesia de Santo Antônio do Paquequer, através do Decreto Provincial nº 829, de 25 de outubro de 1855.7
Dedo de Deus- Cartão postal da Cidade 
Todo o crescimento e posterior desenvolvimento deste pequeno núcleo se verificou no sentido Norte-Sul, isto é, os comerciantes que vinham das Minas Gerais em direção ao Porto da Estrela, nos fundos da Baía de Guanabara, passando por Petrópolis, visavam a esta região como ponto estratégico de repouso. Em 6 de julho de 1897 mas atualmente é conhecido como Vale de Bonsucesso. Vale lembrar também que a mesma Lei Estadual nº43 de 1893 anteriormente mencionada também ordenava a transferência da Capital do Estado do Rio de Janeiro de Niterói para Teresópolis em decorrência da Revolta da Armada, porém antes que esta lei fosse cumprida a Lei Estadual nº50 de 30 de janeiro de 1894 ordenava a transferência da Capital do Estado para Petrópolis,8 local de nascimento de José Tomás da Porciúncula, o então Presidente em exercício do Estado do Rio de Janeiro.


Igreja de Santo Antônio

1, através do Decreto 280 do então governador Francisco Portela, a freguesia foi alçada à condição de município, com sede na freguesia de Santo Antônio do Paquequer ou "Teresópolis", em homenagem à Imperatriz Dona Teresa Cristina, esposa de D. Pedro II, sendo desmembrado o seu território do município de Magé. A partir da República, graças à Lei Estadual nº43 de 31 de janeiro de 1893, a vila de Teresópolis é elevada à categoria de cidade e o Município de Teresópolis fica composto por dois distritos: Teresópolis e Santa Rita. Santa Rita, que fora criada pelos Decretos Estaduais ns 1 e 1-A de 1892, passa a se chamar Paquequer Pequeno com o Decreto Estadual nº641 de 15 de dezembro de 1938 (atualmente, chama-se Vale do Paquequer). Com a Lei Estadual nº517 de 17 de dezembro de 1901, o distrito de Sebastiana (a freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Ribeirão da Sebastiana do Município de Nova Friburgo, criada pelo Decreto Provincial nº1270 de 26 de novembro de 1862, toma a denominação de Sebastiana com os Decretos Estaduais ns 1 e 1-A de 1892),compreendendo a área onde localiza se o Vale Feliz e Albuquerque as divisas de Conquista e Salinas, passa a ser o terceiro distrito do Município de Teresópolis. Este último distrito chegou a tomar o nome de Nhunguaçu com o Decreto-lei Estadual nº1056 de 31 de dezembro de 1943),


Durante muitos anos, Teresópolis permaneceu com uma via de transportes incipiente até que, em 1908, foi inaugurada a estrada de ferro que propiciou um certo progresso da área. Só bem mais tarde o fluxo de desenvolvimento foi alternado no sentido Sul-Norte, com o advento da ligação rodoviária com o Rio de Janeiro, em 1959.
Serra dos Orgões

Em fim lindo lugar abençoado pelos Deuses sempre amei Teresopolis e quando tenho tempo sempre apareço para renovar minhas energias.

Chaparra D´Ogun 

Fonte: Wikipédia 
Observações e edições: Chaparral D´Ogun 

Rio de janeiro 22/08/2014

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Exposição passeia pela história de 15 parques naturais e urbanos do Rio

Boa tarde, quem se habilita fazer um passei comigo ? Pelo Rio de Janeiro conhecendo seus parques naturais e urbanos? Vamos convido a todos para esse magnífico passeio cultural de nossa cidade. 
                                                                          Chaparral D´Ogun.

Preservar a natureza que envolve a cidade, formada ao longo dos séculos entre o mar e a montanha, sempre foi um desafio para o Rio de Janeiro. Nas últimas décadas, o crescimento acelerado e a falta de planejamento reforçaram a importância dos parques e áreas de proteção ambiental como bastiões do cenário tropical em que a metrópole carioca está inserida.

A história de 15 dos 45 parques urbanos e naturais, reconhecidos oficialmente na capital fluminense, é o tema da exposição O Rio Que É Verde, inaugurada na noite de hoje (13), para convidados, no Centro Cultural Correios. Painéis em grandes formatos exibem fotos ampliadas e textos, que permitem ao visitante recriar a atmosfera do meio ambiente natural dos 15 parques.

Parte deles foram criados por arquitetos ou paisagistas, a começar pelo pioneiro Passeio Público, no centro da cidade, obra encomendada em 1783 a Valentim da Fonseca, o Mestre Valentim. O Jardim Botânico (1808), a Quinta da Boa Vista (1876), o Parque do Flamengo, obra de 1965, com paisagismo de Roberto Burle Marx, e o recente Parque Madureira Rio+20, de 2012, são alguns dos parques urbanos destacados na mostra.
"Nem sempre, como no auge de seu esplendor, os parques históricos, que datam do século 19, estão preservados, conservando um material primoroso”, diz o cenógrafo Udi Florião, um dos curadores da exposição. “A partir do Aterro [Parque do Flamengo] temos uma série de parques em que o foco é o paisagismo exuberante e tropical”, acrescenta.

A exposição abre espaço ainda para os belos cenários naturais da cidade, como a Floresta da Tijuca e a Área de Proteção Ambiental (APA) entre o Recreio e Grumari, que recebeu, nos anos de 2012 e 2013, a Bandeira Azul, o mais importante certificado de correção socioambiental do mundo.

Segundo Juliana de Carvalho, também curadora da mostra, O Rio Que É Verde vai muito além de uma exposição de fotos. “Os cariocas poderão vivenciá-la de forma sensorial, educativa e interativa”, diz. A inspiração para a mostra veio do livro do mesmo nome, que inaugurou a coleção literária As Cores do Rio, de autoria de Adilson Santos e Regina Mamede.

A visitação do público, com entrada franca, começa amanhã (14) e vai até 21 de setembro, de terça-feira a domingo, das 12h às 19h. O Centro Cultural Correios fica na Rua Visconde de Itaboraí, no centro do Rio.



domingo, 10 de agosto de 2014

Cuidado com o Braggie e FOMO. Vicios na internet