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terça-feira, 16 de setembro de 2014

Eu não quero que me tolerem, eu quero que me respeitem o direito de ter minha crença

O orisá é movido a cânticos, a dança e ao gestual, mas atrás disso tudo tem a religiosidade, que é a fé, o nosso respeito ao orisás, a Orunmilá, ao ogbi e ao orogbô, a dança que representamos ao povo, é como se fosse um folclóre, mas o ritual dele é o asé, que é importante e não pode faltar.""A gente so é alguma coisa dentro do candomblé, mediante os nossos orisás, a força são deles e a fé e sua.

As pessoas do santo precisam se conscientizar que santo não é dinheiro, santo não é casa chique, santo é asé, casa chique a gente vai fazendo com o decorrer dos anos com bom gosto, vai cuidando bem de seu santo, seu santo vai ajudando, vai favorecendo, vai protegendo e você vai crescendo, e quanto mais a gente cresce dentro do santo, a gente se da mais ao santo. Eu desejo para todas as Iyalorisás, Babalorisás, Dotés e Donéias, Pejigan, Ogãns, toda pessoa do santo, seja em qual nação for, porque eu acho que todas as nações, uma é igual à outra; Eu quero que Oromilá, Já, Jagun , Ajaguna e Odé que nos proteja, nos faça feliz, que nos dê boa sorte, que todos sejam felizes assim como eu sou. Tenho orgulho sim de ser seu Filho Ogun e não tenho vergonha de esconder minha religião. Como eu digo não fiz Ogun eu nasci de Ogun para felicidade e vitória aqui no Ayie.

"Chaparral D´Ogun" 
 Filho do Ilê asé Ode Arewa Aiye 

Vamos assumir nossa religião e você vai?

Intolerância Religiosa

A intolerância religiosa é um conjunto de ideologias e atitudes ofensivas a diferentes crenças e religiões. Em casos extremos esse tipo de intolerância torna-se uma perseguição. Sendo definida como um crime de ódio que fere a liberdade e a dignidade humana, a perseguição religiosa é de extrema gravidade e costuma ser caracterizada pela ofensa, discriminação e até mesmo atos que atentam à vida de um determinado grupo que tem em comum certas crenças.
As liberdades de expressão e de culto são asseguradas pela Declaração Universal dos Direitos Humanos e pela Constituição Federal. A religião e a crença de um ser humano não devem constituir barreiras a fraternais e melhores relações humanas. Todos devem ser respeitados e tratados de maneira igual perante a lei, independente da orientação religiosa. 
O Brasil é um país de Estado Laico, isso significa que não há uma religião oficial brasileira e que o Estado se mantém neutro e imparcial às diferentes religiões. Desta forma, há uma separação entre Estado e Igreja; o que, teoricamente, assegura uma governabilidade imune à influência de dogmas religiosos. Além de separar governo de religião, a Constituição Federal também garante o tratamento igualitário a todos os seres humanos, quaisquer que sejam suas crenças. Dessa maneira, a liberdade religiosa está protegida e não deve, de forma alguma, ser desrespeitada.
É importante salientar que a crítica religiosa não é igual à intolerância religiosa. Os direitos de criticar dogmas e encaminhamentos de uma religião são assegurados pelas liberdades de opinião e expressão. Todavia, isso deve ser feito de forma que não haja desrespeito e ódio ao grupo religioso a que é direcionada a crítica. Como há muita influência religiosa na vida político-social brasileira, as críticas às religiões são comuns. Essas críticas são essenciais ao exercício de debate democrático e devem ser respeitadas em seus devidos termos.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Faça o que você ama


Vivemos em um mundo imperativo que a toda hora nos sugere com veemência o que devemos fazer para ter uma vida melhor. Seja você mesmo, ame o seu amor, faça o que você ama. Nas paredes das ruas e nos murais da internet, as frases se impõem a todo momento, nos incentivando a sermos mais completos e felizes (muitas delas até já apareceram no nosso projeto Autoajuda do dia, aliás). Mas esse mesmo incentivo, quando feito em excesso, também acaba nos causando uma certa angústia. Afinal, sabemos que a vida é feita também de vulnerabilidade e que ainda vamos falhar muitas vezes, por mais que a gente passe dia após dia em busca dessa satisfação total.

Não tinha idéia de quando o discurso do “Faça o que você ama” tinha começado a aparecer com tanta frequência ao meu redor. Geralmente quando percebo alguma coisa assim, minha primeira reação é achar que todo mundo está sentindo a mesma coisa (ô, pretensão!). Depois costumo fazer o recorte: isso deve ser coisa de nicho, do meu nicho, de gente que faz trabalhos criativos, que consegue inventar sua própria rotina etc. O próximo passo é sair da superficialidade e entender melhor o tema.