Com a necessidade de tecnologias mais velozes e duradouras, as
fabricantes de disco rígido optaram por investir em um novo tipo de item
para armazenamento, os tais SSDs (Solid State Disks). Contudo, o
consumidor ainda não sabe bem a diferença entre esses dois tipos de
discos e sempre fica na dúvida se é, realmente, compensador investir em
um SSD, visto que o preço ainda é elevadíssimo. Hoje o Baixaki lhe
mostrará as diferenças técnicas entre essas duas tecnologias e os
valores mais acessíveis para os dois tipos de disco, para que os
interessados em trocar seu HD saibam se realmente a troca é uma boa
ideia.
Produtos comparados
Em
nosso artigo iremos abordar quatro discos específicos, sendo dois
discos do tipo HD e dois do tipo SSD. Optamos por escolher discos de
tamanhos (virtual) parecidos, para comparar com maior precisão as
diferenças entre produtos que supostamente devem proporcionar as mesmas
configurações.
Agora que você já conhece a aparência dos itens comparados, é hora de
visualizar a primeira tabela que mostra as diferenças físicas entre
estes pequenos componentes tecnológicos.
Peso e dimensões
Velocidades e detalhes
Preços
Notebook
Os
computadores portáteis são os que mais ganham vantagens com os SSDs.
Comparado com os discos rígidos, os discos de estado sólido são bem mais
leve, gastam menos energia e aquecem muito pouco (visto que não há
peças mecânicas nele), fatores ideais para um PC que você precisa
carregar para todo lugar. Os SSDs ainda levam vantagem por não travarem
ao ocorrer movimentos bruscos ou batidas no notebook.
Desvantagens e ciclo de vida do SSD
A
primeira vista, parece que os SSDs só oferecem vantagens, todavia,
poucos são os consumidores que pesquisam a fundo sobre estes novos
discos e procuram saber a respeito das desvantagens. Apesar de não
constar em nossas tabelas (e muito menos nas especificações
disponibilizadas pelos fabricantes), os SSDs tendem a serem bem mais
lentos na escrita, porque eles trabalham com uma forma bem diferente de
armazenamento.
Quem está procurando por espaço, não deve nem
pensar em um disco de estado sólido, porque os maiores que estão
disponíveis atualmente chegam aos 256 GB, espaço muito minúsculo se
comparado aos incríveis 1, 5 TB (TeraBytes) ou até 2 TB que os discos
rigidos oferecem.
Outro pequeno porém fica por conta do “ciclo de
vida” do SSD. O “ciclo de vida” seria o tempo médio que é estimado como
duração do disco. Os discos de estado sólido não funcionam igual aos HDs
que podem ser sobrescritos muitas vezes. Segundo especialistas e até os
próprios fabricantes, um mesmo setor de um SSD pode sofrer um número
máximo de 10 milhões de escritas — isto na melhor das hipóteses.
Um
SSD comum deve chegar a um milhão de reescritas, fator que limita muito
a utilização dele. Ainda que pareça muito, este número é relativamente
pequeno para um usuário que utilize o computador 8 horas por dia, pois
em no máximo 2 anos o SSD já deve estar apresentando vários problemas e
inclusive tendo buracos (não fisicos, mas sim virtuais) que não poderão
mais ser utilizados.
Conclusão
E
então, vale a pena trocar um HD por um SSD? Se você possui mais de 1500
reais sobrando e não sabe com o que gastar, a compra do SSD pode ser
interessante. Para quem preza por economia, deseja muito espaço e quer
um disco que dure muito mais, a compra de um SSD deve ser a última coisa
que você deve pensar para melhorar seu computador.
Veja que
diferenças em pouquíssimos segundos no acesso, a taxa de transferência
idêntica (ambos os discos utilizam o SATA II e não devem ter grande
discrepância em velocidade) e a vantagem de não ocupar tanto espaços são
fatores que não chegam a compensar o gasto exorbitante.
Fonte: TecMundo
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