Boa tarde, quem se habilita fazer um passei comigo ? Pelo Rio de Janeiro conhecendo seus parques naturais e urbanos? Vamos convido a todos para esse magnífico passeio cultural de nossa cidade.
Chaparral D´Ogun.
Preservar a natureza que envolve a cidade, formada ao longo dos séculos entre o mar e a montanha, sempre foi um desafio para o Rio de Janeiro. Nas últimas décadas, o crescimento acelerado e a falta de planejamento reforçaram a importância dos parques e áreas de proteção ambiental como bastiões do cenário tropical em que a metrópole carioca está inserida.
"Nem sempre, como no auge de seu
esplendor, os parques históricos, que datam do século 19, estão
preservados, conservando um material primoroso”, diz o cenógrafo Udi
Florião, um dos curadores da exposição. “A partir do Aterro [Parque do
Flamengo] temos uma série de parques em que o foco é o paisagismo
exuberante e tropical”, acrescenta.
Chaparral D´Ogun.
Preservar a natureza que envolve a cidade, formada ao longo dos séculos entre o mar e a montanha, sempre foi um desafio para o Rio de Janeiro. Nas últimas décadas, o crescimento acelerado e a falta de planejamento reforçaram a importância dos parques e áreas de proteção ambiental como bastiões do cenário tropical em que a metrópole carioca está inserida.
A história de 15 dos 45 parques urbanos e naturais, reconhecidos oficialmente na capital fluminense, é o tema da exposição O Rio Que É Verde,
inaugurada na noite de hoje (13), para convidados, no Centro Cultural
Correios. Painéis em grandes formatos exibem fotos ampliadas e textos,
que permitem ao visitante recriar a atmosfera do meio ambiente natural
dos 15 parques.
Parte deles foram criados por arquitetos ou
paisagistas, a começar pelo pioneiro Passeio Público, no centro da
cidade, obra encomendada em 1783 a Valentim da Fonseca, o Mestre
Valentim. O Jardim Botânico (1808), a Quinta da Boa Vista (1876), o
Parque do Flamengo, obra de 1965, com paisagismo de Roberto Burle Marx, e
o recente Parque Madureira Rio+20, de 2012, são alguns dos parques
urbanos destacados na mostra.
A exposição abre espaço ainda
para os belos cenários naturais da cidade, como a Floresta da Tijuca e a
Área de Proteção Ambiental (APA) entre o Recreio e Grumari, que
recebeu, nos anos de 2012 e 2013, a Bandeira Azul, o mais importante
certificado de correção socioambiental do mundo.
Segundo Juliana de Carvalho, também curadora da mostra, O Rio Que É Verde
vai muito além de uma exposição de fotos. “Os cariocas poderão
vivenciá-la de forma sensorial, educativa e interativa”, diz. A
inspiração para a mostra veio do livro do mesmo nome, que inaugurou a
coleção literária As Cores do Rio, de autoria de Adilson Santos e Regina Mamede.
A
visitação do público, com entrada franca, começa amanhã (14) e vai até
21 de setembro, de terça-feira a domingo, das 12h às 19h. O Centro
Cultural Correios fica na Rua Visconde de Itaboraí, no centro do Rio.

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